Abandonei O Meu Corpo e Eu , de René Crevel, ao fim de trinta e sete páginas. As frases pareciam-me aforismos («Solidão, a mais bela das festas»), as palavras, flores de estufa. Nenhum tropeção, nenhum solavanco. Neste momento, um livro tão perfeito é-me insuportável.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral