Dois poetas sentam-se a uma mesa de café.
Um de mãos nos bolsos, o outro segurando um saco de supermercado.
Quando as palavras começam a cair do tecto, o primeiro recolhe as que lhe interessam, abrindo simplesmente a boca.
O segundo é como um cego, não distingue nada, e lança-se furiosamente ao ar, ora agitando o saco, ora gritando como um desalmado, na esperança de apanhar algumas palavras com valor.
Estão a ver o que eu quero dizer?
Estão a ver como isto vai acabar?
Um de mãos nos bolsos, o outro segurando um saco de supermercado.
Quando as palavras começam a cair do tecto, o primeiro recolhe as que lhe interessam, abrindo simplesmente a boca.
O segundo é como um cego, não distingue nada, e lança-se furiosamente ao ar, ora agitando o saco, ora gritando como um desalmado, na esperança de apanhar algumas palavras com valor.
Estão a ver o que eu quero dizer?
Estão a ver como isto vai acabar?
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