Pierre Aimard foi um monge que, no ano de 995, descobriu uma fórmula simples e universal de escrever poemas. Achando-se mergulhado no meio de graves cogitações, Aimard olhou para a sua mão esquerda. Ainda hoje as pessoas fazem o mesmo: olham para as mãos quando não sabem o que fazer. De súbito, acudiu-lhe uma ideia grandiosa. Na mão esquerda cabiam perfeitamente dezanove palavras, uma em cada falange – eram catorze –, e outra na raiz de cada dedo; juntas somavam dezanove. A palavra número vinte usava-se tão raramente que Pierre a deixou a flutuar sobre a polpa do dedo médio.
A partir desse momento, qualquer pessoa pôde conceber poemas na própria mão. Por meio da combinação das diferentes palavras, as possibilidades são inesgotáveis. Há mais de mil anos que se fazem poemas desta maneira, isto é, à maneira engenhosa de Pierre Aimard. Tão normal como o pão nosso de cada dia.
A partir desse momento, qualquer pessoa pôde conceber poemas na própria mão. Por meio da combinação das diferentes palavras, as possibilidades são inesgotáveis. Há mais de mil anos que se fazem poemas desta maneira, isto é, à maneira engenhosa de Pierre Aimard. Tão normal como o pão nosso de cada dia.
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https://youtu.be/qsM82LWsDf4