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“Apontar para uma coisa com a atenção”

O fragmento 275 das Investigações Filosóficas é inebriante. Wittgenstein escreve céu azul (podia ser rosa vermelha, mesa de trabalho, flor amarela) e parece que estamos no jardim infantil a brincar com cubos e triângulos. Depois pega num pau de giz e traça uma linha no chão junto aos nossos pés; do outro lado está tudo o que não nos ocorrerá pensar. Afinal não é uma brincadeira (adeus Alice); é uma prova de esforço. Ficamos com uma vontade danada de saltar o risco. Não basta um passo. É necessária uma equação.

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