Ando a escrever um texto sobre “Vitalina Varela”. É um trabalho lento, feito à custa da memória e da intuição. Tem tudo para dar torto, o que até nem é mau — pelo menos assemelha-se à arquitectura do bairro. Seguindo os meus próprios conselhos: uso adjectivos com moderação, evito a palavra chiaroscuro, tento não cair nas comparações com pintores renascentistas. Não consigo, porém, escapar a ligações mais insólitas.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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