Nota-se nos filmes e nas entrevistas, Godard — e isso quer dizer cada vez mais “o pensamento Godard” — assemelha-se a um monte de silvas, dessas que crescem por aí nos descampados, cheias de espinhos, cobertas de pó. As amoras estão quase todas fora do nosso alcance. Para as apanhar, arranhamos as pernas, os braços e as mãos.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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