Ligo o rádio. Enquanto tomo café e aguardo pelas notícias, o pivô transmite a informação de trânsito. Há mais de dois meses que as estradas estão praticamente vazias, sem filas, sem caos, sem nada. Hoje, pela primeira vez, deu-se um despiste numa estrada de Lisboa. Pareceu-me adivinhar uma ligeiríssima expressão de alívio na voz do jornalista.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
Comentários
Este é um assunto delicado que nos leva mesmo à essência da nossa sociedade. Este abrandamento de ritmo em 20% ou nem tanto da nossa vida colectiva,chega para ver as fissuras indicadoras da debilidade de coisas que supúnhamos seguras.
A tragédia desta Pandemia é grande,em número total de vítimas é comparável às causadas pelo Tsunami,nas Filipinas. Mas essa gente não provoca tanta atenção quanto os habitantes de Milão,Paris,Madrid,Londres, Nova Yorque...
Pouco a pouco a vida vai voltando ao que era dantes da Pandemia.
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Uma terça-feira muito feliz
Cuide-se