Leio no Público um artigo de Luís Miguel Queirós sobre a edição de poesia em Portugal. O texto termina com um comentário importante do Changuito: «[o leitor e livreiro] confessa que acha que “o panorama da poesia portuguesa anda muito fraquinho”. E os editores não são isentos de culpas. “Vejo muitos livros que me fazem pensar: então não houve ninguém que dissesse a este autor ‘vai lá trabalhar mais uns anos nisto, que não está pronto’?”»
Ocorrem-me as palavras de Brigge, o personagem de Rilke, que a páginas tantas diz: «Ah, mas que significam os versos, quando os escrevemos cedo! Devia-se esperar e acumular sentido e doçura durante toda a vida e se possível durante uma longa vida, e então, só no fim, talvez se pudessem escrever dez versos que fossem bons. Porque os versos não são, como as gentes pensam, sentimentos (esses têm-se bastante cedo), - são experiências.»
Rilke publicou o seu primeiro livro de poesia antes dos vinte anos.
Ocorrem-me as palavras de Brigge, o personagem de Rilke, que a páginas tantas diz: «Ah, mas que significam os versos, quando os escrevemos cedo! Devia-se esperar e acumular sentido e doçura durante toda a vida e se possível durante uma longa vida, e então, só no fim, talvez se pudessem escrever dez versos que fossem bons. Porque os versos não são, como as gentes pensam, sentimentos (esses têm-se bastante cedo), - são experiências.»
Rilke publicou o seu primeiro livro de poesia antes dos vinte anos.
Comentários
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Um Sábado muito feliz
Cumprimentos
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todos os que não darão à estampa 1 verso que seja