Ainda sobre a cena dos “pensamentos duplos”, é aí que Keller diz duas das falas mais engraçadas do livro sobre maneiras:
— Quais esmeraldas? Oh, príncipe, o senhor vê a vida ainda com tanta inocência e ingenuidade, vê a vida, pode até dizer-se, de maneira pastoril!
— Impossível?! — exclamou Keller pesaroso. — Oh, príncipe, até que ponto o senhor continua a compreender uma pessoa, por assim dizer, à maneira Suíça!
E utiliza sete vezes a palavra “lágrimas” no seu choradinho, chegando ao ponto de exclamar:
(...) Deste modo, preparei a confissão como quem, por assim dizer, prepara uma “fines-herbes de lágrimas” (...).
Ora, com tantas maneiras bucólicas e lágrimas frequentes, como é que Cioran não havia de ler, reler, gostar dos livros de Dostoiévski?
— Quais esmeraldas? Oh, príncipe, o senhor vê a vida ainda com tanta inocência e ingenuidade, vê a vida, pode até dizer-se, de maneira pastoril!
— Impossível?! — exclamou Keller pesaroso. — Oh, príncipe, até que ponto o senhor continua a compreender uma pessoa, por assim dizer, à maneira Suíça!
E utiliza sete vezes a palavra “lágrimas” no seu choradinho, chegando ao ponto de exclamar:
(...) Deste modo, preparei a confissão como quem, por assim dizer, prepara uma “fines-herbes de lágrimas” (...).
Ora, com tantas maneiras bucólicas e lágrimas frequentes, como é que Cioran não havia de ler, reler, gostar dos livros de Dostoiévski?
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