Como nos vícios, queremos sempre algo mais forte.
Depois d’ O Idiota, avanço para Os Irmãos Karamázov.
Sinto um formigueiro na cabeça.
Depois d’ O Idiota, avanço para Os Irmãos Karamázov.
Sinto um formigueiro na cabeça.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
Comentários
Mas estou agora a meio dos Irmãos Karamazov e estou rendida (de tal modo que não consegui parar de ler quando alguns problemas de costas o exigiam, e escrevo isto deitada no chão da sala, entre Voltaren e sacos de água quente, enquanto espero que sejam horas para ir ao massagista). O que sinto é que tudo aquilo que Dostoyevsky tentou fazer (sem nunca me convencer realmente) n'O Idiota, é concretizado de maneira devastadora nos Irmãos Karamazov. E fico com curiosidade de reler O Idiota à luz dos Irmãos Karamazov - embora ache que será um exercício inútil: ainda não acabei o livro, e já desconfio que é daqueles dos quais não se regressa.