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Os mortos

O que me custa mais na tradução de “Lágrimas e Santos” é não poder discutir com Cioran a escolha e a ordem das palavras. É certo que com a minha idade já aprendi a falar com os mortos e posso usar essa via, mas não é a mesma coisa. Os mortos são pouco dialogantes, não se querem chatear: aferram-se à negativa ou concordam em demasia — desprezam o conhecimento.

Comentários

dama disse…
Os mortos ao menos queixam-se pouco e mudam menos texto :) Obrigada pelo Aperotos, bom ano!