Trabalho numa pequena agência de comunicação que, entre outras coisas, vende aos clientes um programa de responsabilidade social.
Para além da discriminação que praticou na aplicação dos programas de lay off e retoma progressiva de actividade*, essa empresa não pagou o subsídio de Natal porque não tem dinheiro mas (descobri hoje no site da segurança social directa) pagou a TSU correspondente à segurança social porque quer continuar a receber ajudas do Estado.
Cada trabalhador tem de se transformar num síndico de si mesmo (grego súndikos, -os, -on, o que ajuda num tribunal) e avançar para o futuro como um cavalo.
* Durante o estado de excepção que vigorou em 2020 e se prolonga em 2021, a lei laboral recuou para território inóspito deixando aos empresários a responsabilidade ética dos seus actos — ai de nós!
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