Se a Sally Rooney fosse portuguesa, o João Pedro George já a tinha esfrangalhado (i.e., exposto as fragilidades, o fastio e o tremendo emproamento) nas páginas da Sábado. Podíamos rir um bocado, coisa que as personagens não sabem fazer (nem a própria Sally Rooney, desconfio), e já não se perdia tudo.
Sempre que um livro encaixa nesse conceito foleiro de escrita geracional ou é canalizado, imediata e apressadamente, para as adaptações televisivas, é sinal que o princípio activo da literatura está em falta. Por mais influências sonantes que se apregoem. Aliás, às vezes até são as influências que dão cabo do trabalho (?) (ver o modo como Sally Rooney chegou ao título).
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