Duas cenas dos dois primeiros filmes de Lucrecia Martel.
Primeira. O miúdo mais pequeno de O Pântano a suster voluntariamente a respiração, como um mergulho em apneia à superfície.
Segunda. O jogo de Amália com as amigas na piscina do hotel, em A Rapariga Santa, para ver qual delas consegue permanecer mais tempo debaixo de água sem respirar.
Em ambas as cenas — que são o espelho uma da outra —, há mais do que um simples divertimento. Há um truque para aprender a viver: os miúdos separam a sua respiração da respiração do mundo, saem temporariamente de cena, tornam-se invisíveis por alguns segundos.
Primeira. O miúdo mais pequeno de O Pântano a suster voluntariamente a respiração, como um mergulho em apneia à superfície.
Segunda. O jogo de Amália com as amigas na piscina do hotel, em A Rapariga Santa, para ver qual delas consegue permanecer mais tempo debaixo de água sem respirar.
Em ambas as cenas — que são o espelho uma da outra —, há mais do que um simples divertimento. Há um truque para aprender a viver: os miúdos separam a sua respiração da respiração do mundo, saem temporariamente de cena, tornam-se invisíveis por alguns segundos.
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