Foi para aí nos anos oitenta: um tipo que trabalhava para a companhia de teatro TEAR, uma espécie de contínuo, referia-se à peça de Tchékov como «O Cervejal». Não era um trocadilho, pensava mesmo que era assim que o texto se chamava. Sem querer, e por pura afinidade (tendência dos corpos para se unirem), tinha inventado uma palavra. Se estivesse para aí virado (quer dizer, se fosse o Valério de «Leôncio e Lena») até podia criar um conceito. E que conceito!
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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