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As últimas maçãs da época

Domingo passado fui à aldeia dos meus pais colher dióspiros. Não eram muitos. Decidi aproveitar também as últimas maçãs da época, que tinham caído e estavam espalhadas pelo chão. São muito bonitas, de um amarelo lento e aveludado, com pontinhos vermelhos. Trouxe as que pude. Só em casa, ao abri-las, percebi que estavam podres. Não me arrependo do tempo e do esforço. A cor das maçãs continua magnífica.

Comentários

c disse…
Já devolvi o livro do Karl Kraus à Biblioteca mas, se não me engano, num dos artigos ele refere que Schiller guardava maçãs podres numa gaveta porque o cheiro o inspirava. Experimenta a ver o que dá ;)
Ah, fixe. Vou experimentar. Pode ser que o espírito de Schiller me sopre uma ideia qualquer que valha a pena. Ou o próprio espírito das maçãs de Schiller.
António disse…
Há qualquer coisinha aí de "O Velho e o Mar".