Quarta-feira, 8h50. Um tipo entra no metro com um acordeão e toca a Bella Ciao. Depois, deseja um «bom dia de trabalho a todos», recebe uma ou duas moedas, e sai. Uma mulher comenta: «Mais vale isto do que roubar.» Outro passageiro acrescenta qualquer coisa. Um rastilho. Num instante, a carruagem transforma-se em papel de tablóide a arder.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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