Uma das piores coisas que podem fazer aos filmes de Huillet e Straub é cortar-lhes o diálogo, apresentá-los como obras cinematográficas desgarradas ou, pior ainda, como objectos artísticos. Esse isolamento não é mais do que um caminho de redução, esquecimento e morte.
Pela minha parte, faço tudo o que posso para os aproximar do ar livre, dos outros, dos meus pequenos gestos diários (ajudam-me tanto a ver a ouvir e a descobrir no fundo de tudo uma certa alegria enterrada).
No sábado levei Karl Rossmann ao Nimas para falar de O sangue.
Amanhã, levo o método de Trop tôt, trop tard para encostar a D’est, de Chantal Akerman.
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