Avançar para o conteúdo principal

Uma certa alegria enterrada

Uma das piores coisas que podem fazer aos filmes de Huillet e Straub é cortar-lhes o diálogo, apresentá-los como obras cinematográficas desgarradas ou, pior ainda, como objectos artísticos. Esse isolamento não é mais do que um caminho de redução, esquecimento e morte.

Pela minha parte, faço tudo o que posso para os aproximar do ar livre, dos outros, dos meus pequenos gestos diários (ajudam-me tanto a ver a ouvir e a descobrir no fundo de tudo uma certa alegria enterrada).

Amanhã, levo o método de Trop tôt, trop tard para encostar a D’est, de Chantal Akerman.




Comentários