No emprego anterior chamaram-me comunista. Esta semana foi sindicalista, acusaram-me ainda de não respeitar as hierarquias e ter a mania de defender os mais fracos. Reagi como um modelo sonâmbulo de Bresson, mas por dentro toda eu era contentamento; estou a conseguir traduzir, não só as palavras, mas também os gestos e as ideias dos livros que leio e dos filmes que vejo. Uma tradução de acção, action translation.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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