A compra do Mercedes-AMG One (autêntico Fórmula 1 de estrada) por mais de 3 milhões está em diversos jornais e televisões. As notícias — uma mistura de informações técnicas e secretismo de pacotilha — foram redigidas pelo concessionário que mediou a aquisição e enviadas para as redações para fins publicitários dissimulados. O empresário do Norte que comprou o hiperdesportivo pediu anonimato.
Era interessante saber quais as empresas que lhe permitiram ganhos tão avultados e também que ordenados pagam aos trabalhadores. Esse é que é o território do jornalismo, desse jornalismo que está a ser morto e substituído por agências de comunicação liberais que acham que a riqueza dos empresários deve-se ao seu carácter empreendedor quando, na verdade, a maior parte das vezes deve-se a um subpagamento aos trabalhadores, logo a um roubo.
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Seria um acto de resistência.
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