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O que se vê e o que não se vê

Andámos nisto seis horas até que atingimos as ruínas de uma cidade abandonada e deserta. Lá, Zoto fez-nos desmontar e conduzindo-me a um poço, disse:
- Senhor Alphonse, fazei-me a graça de olhar para dentro do poço e de dizer-me o que pensais dele.
Respondi-lhe que via água e que pensava que era um poço.
- Ah, sim? Pois estais enganado, porque é a entrada do meu palácio.

Jan Potocky, Manuscrito de Saragoça. Tradução de Dórdio Guimarães.

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