Os politólogos e comentadores descobriram, em triunfo, que o maior partido da extrema-direita portuguesa, afinal, tem o seu calcanhar de Aquiles: depende absolutamente do chefe. O chefe é o partido e o partido é o chefe. Escreve uma comentadora: «Ele e só ele. Presidente da Câmara, deputado, primeiro-ministro, Presidente. Ele mesmo e todos os seus ministros ao mesmo tempo.» Mas em que altura da história um movimento fascista ou protofascista não dependeu exclusivamente do chefe? Essa é a sua força. O contrário é que seria absurdo. Nestas eleições, o chefe, justamente, ampliou ainda mais o seu poder.
Não é fácil acompanhar as análises sofisticadas dos nossos politólogos e comentadores.
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