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Um demolidor de histórias

Sou um demolidor de histórias, sou o demolidor de histórias típico. Nos meus textos, se uma anedota se esboça, ou se mal vejo aparecer de longe, atrás de uma colina de prosa, o vago contorno de uma história, liquido-a imediatamente. Acontece o mesmo com as frases: sinto logo ganas de matar frases inteiras assim que vejo que poderiam formar-se.

Thomas Bernhard, Trevas. Tradução de Ernesto Sampaio.

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