O Conde de Eu e Visconde de Qualquer Coisa entra pelo fundo (as pernas um pouco arqueadas), fecha o guarda-chuva e coloca-o a um canto. Depois, senta-se, tira os sapatos de borracha, atira-os para debaixo do sofá, desenrola o cache-nez e desdobra a bainha da calça. Arrota e esfrega o nariz. Arrota outra vez e adormece. Talvez para sempre.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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