Só vou ver os filmes de Clint Eastwood ao cinema quando ele aparece. Gosto de observar de perto o seu rosto cada vez mais velho, parece aquelas rochas que o Ford filmava no deserto — um misto de desgaste e consolidação. “Correio de droga” (a tradução literal “mula” é melhor) tem ainda outros benefícios: flores, cantorias no carro, inconstância moral, ritmo muito sincopado (deve ser influência da música) e uma cena final extraordinária quando Earl Stone percebe finalmente o negócio das flores.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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