Sempre pensei na Avenida da Boavista como uma unidade, um caminho para chegar à Foz. Mas agora que percorro a pé, de segunda a sexta, mais de metade da sua extensão, apercebo-me das singularidades quase quarteirão a quarteirão. Até os pássaros são diferentes.
Junto a Agramonte há andorinhas urbanas; fazem ninhos nos buracos das empenas forradas com placas de fibrocimento onduladas — mais um mês e chegam. Entre o Bessa e o Foco, naquele parque de estacionamento mal amanhado em frente à Farfetch, pegas rabudas. Na Fonte da Moura, já muito perto do parque da cidade, periquitos-de-colar e também corujas de plástico.
Junto a Agramonte há andorinhas urbanas; fazem ninhos nos buracos das empenas forradas com placas de fibrocimento onduladas — mais um mês e chegam. Entre o Bessa e o Foco, naquele parque de estacionamento mal amanhado em frente à Farfetch, pegas rabudas. Na Fonte da Moura, já muito perto do parque da cidade, periquitos-de-colar e também corujas de plástico.
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