Todos os dias, atravesso o rio para trabalhar. Que peixes, que fantasmas, que monstros se escondem sob as águas? Toda a escrita é uma tentativa de decifração. Mil vezes empreendida, mil vezes falhada. Mas é a única maneira de não nos afundarmos no vazio. De continuarmos a respirar fora de água.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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