Aconteceu há mais de dez anos. Estávamos em Castelo Branco à procura do caminho para Belgais. Perguntámos num café à beira da estrada. O dono disse que era fácil: — Seguem em frente, vão encontrar uma árvore, viram à direita. Metemo-nos no carro. Havia muitas árvores a rodear a estrada. Continuamos a andar. De repente, reconhecemos a árvore.
Sempre pensei que isto era uma cena perdida de um filme de Kiarostami que me tinha calhado em sorte. Afinal, também pode ser uma parábola apócrifa de Wittgenstein (reconhecemos a árvore porque estava em itálico).
Sempre pensei que isto era uma cena perdida de um filme de Kiarostami que me tinha calhado em sorte. Afinal, também pode ser uma parábola apócrifa de Wittgenstein (reconhecemos a árvore porque estava em itálico).
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