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Corcunda

Passei o fim-de-semana à janela. Uma corcunda está a irromper, pouco a pouco, nas minhas costas. Em breve, serei outro. O meu nome mudará para Maria José. E tudo o que farei é escrever uma carta de amor ao serralheiro, cujo fantasma continua a passar todos os dias lá em baixo, na rua vazia.

Comentários

Nada disse…
Boa sorte com a corcunda, é uma maçada esta vida de estar à janela.
Maria José: http://arquivopessoa.net/textos/774