Nunca o Porto pareceu tão dickensiano como por estes dias. Não é só o nevoeiro, denso e frio, que transforma tudo em espectros. Não é só o ar sonâmbulo dos transeuntes a caminho do trabalho. É também a vaga sensação de ameaça que paira por toda a parte.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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