O confinamento e «Abril», de Otar Iosseliani, provam várias coisas. A saber: bancos, cadeiras e cadeirões ocupam muito espaço. Os espelhos, as cristaleiras e os aparadores também. Mesas, secretárias e estantes exigem muito, muito espaço. Assim como os frigoríficos e os fogões. Os sofás são das coisas que ocupam mais espaço. Pequenos objectos, como pratos, copos, talheres, e pequenos electrodomésticos, como ventoinhas, aspiradores ou torradeiras, em conjunto, ocupam espaço a mais.
O amor, a música e as árvores não ocupam espaço, mas definham em espaços demasiado preenchidos.
O amor, a música e as árvores não ocupam espaço, mas definham em espaços demasiado preenchidos.
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