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Uma geração de frangos sem asas

As cartas mais divertidas são as que Flannery O’Connor escreveu à desconhecida “A”.*
Logo na primeira carta (20 de julho de 1955), terceiro parágrafo:

Para além de idiota, a crítica do New Yorker não estava assinada. É um daqueles casos em que é fácil ver que o sentido moral foi eliminado de certas faixas da população, do mesmo modo que eliminaram as asas de alguns frangos para produzir mais carne branca. É uma geração de frangos sem asas — era a isto, suponho, que Nietzsche se referia quando afirmou que Deus estava morto.



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* Não assim tão desconhecida. Chama-se Hazel Elizabeth "Betty" Hester. Felizmente ainda ninguém fez um filme sobre a sua vida.

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