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Mais lágrimas

"Em todo autor existe" escreve Sanda Stolojan, "uma imagem-chave que responde a uma obsessão profunda e reveladora. Assim é a imagem das lágrimas e do seu corolário, o pranto, ao longo da obra de Cioran ... Em "Lágrimas e Santos", ele prevê o dia em que se arrependerá, em que ficará envergonhado, por ter amado tanto os santos e "o misticismo, essa sensualidade transcendente". Ele separar-se-á dos santos, das suas efusões, mas o adeus ao lirismo não apagará em si a imagem e o pensamento que o obcecam "



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