Resolvi aproveitar as férias para reler “O Idiota”. Nas primeiras cem páginas apanhei referências a epilepsia, dança de São Vito, terçãs, coqueluche e tísica. A trama confunde-se muitas vezes com um relatório clínico — deve ser por isso que Cioran gosta tanto de Dostoiévski.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
Comentários
Mas o final do livro apenas nos diz que o estado de idiotia volta um dia, não há redenção para a miséria existencial, deixamos livros e heranças aos que virão mas no fim somos todos pó.