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Estão todos doentes

Resolvi aproveitar as férias para reler “O Idiota”. Nas primeiras cem páginas apanhei referências a epilepsia, dança de São Vito, terçãs, coqueluche e tísica. A trama confunde-se muitas vezes com um relatório clínico — deve ser por isso que Cioran gosta tanto de Dostoiévski.

Comentários

ZMB disse…
Mas o personagem que dá título ao livro conduz-se ao longo da narrativa como o menos doente de todos. apenas não sabe comunicar e é comido por lorpa pela gente que frequenta. mas é um santo de coração puro e amigo até de quem o endromina.
Mas o final do livro apenas nos diz que o estado de idiotia volta um dia, não há redenção para a miséria existencial, deixamos livros e heranças aos que virão mas no fim somos todos pó.