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Fumo

Leio no jornal um texto sobre movimentos sociais no Porto que reivindicam o direito à habitação. A socióloga Inês Barbosa, que estuda o assunto, diz que são, quase sempre, fenómenos pontuais e efémeros. Na verdade, não devem ser considerados sequer «movimentos sociais» porque «não são consistentes e têm tendência a esfumarem-se com rapidez.» Tal como aparecem, por vezes até com algum impacto público, desaparecem no momento seguinte.
É como se tudo à nossa volta seguisse hoje uma espécie de padrão facebookiano. Um protesto pelo direito à habitação tem o mesmo valor de uma publicação nas redes sociais: de manhã aparece no mural e gera «reacções», à tarde não.

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