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Fruta da época

Estamos em Fevereiro e nas frutarias ainda há dióspiros. Frescos, doces, suculentos. Acabados de colher. Parece que os calendários continuam em vigor, mas por simples hábito. Nos velhos diospireiros, obedientes ao tempo ancestral da natureza, alguém enxertou o tempo acelerado dos negócios. A «fruta da época» foi substituída pela «época sem fim da fruta». Volto, uma vez mais, ao pesadelo do velho Isak Borg: relógios sem ponteiros.

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