Quando diz à psicanalista que é actor, Michel Piccoli volta a ser Gilbert Valence e depois, dentro do autocarro, na verdade está dentro de um filme de Robert Bresson (ele sabe qual). Se juntar o nome relutante, a gaivota repetitiva, a partida de voleibol e outras coisas que me escaparam — mais do que um filme, Habemus Papam é um repertório. Gosto tanto do Michel Piccoli.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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