O que há de novo neste momento é o que Achille Mbembe chamou de devir-negro do mundo, isto é, quando a condição da população negra se torna padrão de vida e se generaliza por toda a sociedade. Não à toa as polícias estão encontrando tanta dificuldade em desfazer aglomerações, afinal, não se chega em toda festa da maneira que se chega num baile funk, batendo, esculachando, prendendo e até matando, como nos lembra o massacre de Paraisópolis no já longínquo 2019.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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