Talvez porque pedem mais mão que cabeça, quando estou a executar tarefas domésticas repetitivas (fazer a cama, passar a ferro, cortar legumes, etc.), tenho tendência para me perder em raciocínios abstractos. Já atingi o ponto em que esses pensamentos se debruçam sobre a própria acção de pensar. Ainda hoje, enquanto preparava o jantar, tentei perceber se será possível aplicar a técnica de deglaçar uma frigideira à construção de um conceito para o tornar mais profundo e denso.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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