Começo a ler “Diário de um Zé-Ninguém” no dia em que arranca a campanha eleitoral e esse acaso estabelece uma relação política inesperada entre as duas acções: talvez este Zé-Ninguém seja o tipo indeciso que vota ao deus-dará? Talvez seja este homem palerma e cómico e triste que determina, sem disso se aperceber, o nosso futuro colectivo? Estamos tramados — e condenados a uma farsa infinita.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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