Leio no Fragmento XXI de A Amizade, de Simone Weil: «O pastor é servo das ovelhas.» Sigo um daqueles rastros deixados na memória e regresso a Un Chant d'Amour, do Genet. Também o polícia da prisão é servo do seu desejo solitário e oculto. Prisioneiro de si próprio, da sua carne, procurando desesperadamente uma saída. É o menos livre dos personagens.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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