Um livro sobre Helen Keller, muda e cega, conta, entre outras coisas, como a sua preceptora lhe explicava o branco e o negro com a ajuda de um piano: no mais alto do teclado, era o branco; o negro ocultava-se nos sons mais profundos... Para que a obra de Tchékhov, para que o homem Tchékhov atinjam a consciência de um público não-russo ser-me-á necessário encontrar uma equivalência semelhante à dos sons-cores.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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