Uma das coisas que invejo a Cioran são os passeios nocturnos com Beckett pelas ruas de Paris. Gosto de imaginar as conversas sobre palavras que não existem, as interjeições de Cioran e os silêncios de Beckett. As ruas ainda sem turistas, vazias. Também consigo ver o lixo e os ratos. Ah, os ratos.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
Comentários
Quanto a isso de parecer uma personagem de Beckett, tenho algumas reservas, mas cedo se se acrescentar o adjectivo «magiar».
O outro dia eu me surpreendi com isto: https://youtu.be/ike4e6pIiMQ
https://www.calameo.com/read/000127172af518e3ebe5d
Esta revista também tem dois textos de Savater. (Não leio muitos textos sobre Cioran, mas leio tudo o que encontro do Savater e da Simone Boué.
No primeiro (Um homem assombrado e assombroso) ele conta duas anedotas divertidas: a citação no concurso de televisão e o jantar que esteve quase a dar para o torto.
Não conheço o filme do Godard.