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Pífaro


O texto de Eurico de Barros sobre As Aventuras de uma Viajante pela Coreia do Sul (que título tão mal traduzido) tem um bónus. Para além de atacar  (com extrema firmeza) o filme, o realizador e até quem gosta deste cinema preguiçoso e gasoso – ah, ele escreve para mim! –, o crítico escondeu a palavra pífaro no segundo parágrafo. Pelo divertimento que a sua verve me proporcionou, dou-lhe a honra do título.

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Devo andar a perder as minhas qualidades, pois confesso que não detectei as tais preciosas subtilezas emocionais e importantes complexidades psicológicas. Pelo contrário, o filme de Hong Sang-soo  – tão verde, tão cómico e tão triste – pareceu-me mais uma perspectiva do Monte Fuji. E Iris é, sem dúvida, uma reencarnação feminina de Boudu.

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