A negligência descrita, a insistência de que nada há de ‘político’ no acidente, como se a culpa fosse do cabo que estilhaçou ou, pior, das vítimas, a falta de exigência na manutenção, que roça a burla, a ausência de diligência mínima na superação de um bizarro vazio de fiscalização, tudo isso é muito mais do que mero amadorismo. É uma grave quebra de um compromisso político e ético elementar de respeito pelas pessoas. Não pode haver coisa mais política.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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