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Apagão

Leio no jornal que a «palavra do ano» é Apagão. Pela primeira vez, a vulgar acção publicitária da Porto Editora coincide – ainda que de forma involuntária – com o verdadeiro carácter da nossa época. Este é, de facto, o tempo do apagão. O apagão da história, dos factos, da dignidade, da empatia, da humanidade. Em breve, pouco restará que não tenha sido já apagado. Só a electricidade continuará a correr pelos fios, dentro das paredes.

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