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Cerejas

Na aldeia onde nasceu, o meu pai tem ainda três cerejeiras. Agora que está velho, cabe-me a mim colher as cerejas. Encosto a escada ao tronco, subo e instalo-me entre os ramos. A cerejeira não me reconhece. Arranha-me os braços como um gato enfurecido.

Comentários

Gustavo disse…
Que maravilha de texto. Obrigado. Entretanto, desejo que a cerejeira fique mais dócil.
Gustavo disse…
uma pessoa le livros gigantes e depois le um paragrafo num blog q vale 10 livros