Na aldeia onde nasceu, o meu pai tem ainda três cerejeiras. Agora que está velho, cabe-me a mim colher as cerejas. Encosto a escada ao tronco, subo e instalo-me entre os ramos. A cerejeira não me reconhece. Arranha-me os braços como um gato enfurecido.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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