O livro é mais dos flops do que meu: eles é que tiveram, têm, a perseverança (uma espécie de fé?); o trabalho de desbastar os textos e dar-lhes um aspecto belo entre monólito e túnel (ainda por cima, o Luís caprichou num “C” que parece quase um zero — e o que eu gosto da palavra quase e do número zero).
O último texto foi escrito há oito anos, mas parece-me que foi há oitenta tão distante me encontro dessa c. que se entusiasmava mais do que necessário com os filmes. É uma espécie de livro póstumo, mas também é verdade, como me explicou a Alexandra, que todos os livros são póstumos. Voilá, c' est fini — o negro fica-lhe bem.
Comentários
Vens a Lisboa para a apresentação do livro, no dia 30 de Abril?
É pouco provável ir a Lisboa.