Avançar para o conteúdo principal

Número zero

O livro é mais dos flops do que meu: eles é que tiveram, têm, a perseverança (uma espécie de fé?); o trabalho de desbastar os textos e dar-lhes um aspecto belo entre monólito e túnel (ainda por cima, o Luís caprichou num “C” que parece quase um zero — e o que eu gosto da palavra quase e do número zero). 

O último texto foi escrito há oito anos, mas parece-me que foi há oitenta tão distante me encontro dessa c. que se entusiasmava mais do que necessário com os filmes. É uma espécie de livro póstumo, mas também é verdade, como me explicou a Alexandra, que todos os livros são póstumos. Voilá, c' est fini — o negro fica-lhe bem. 

Comentários

Alexandra disse…
Não me lembro de explicar isso :)
Vens a Lisboa para a apresentação do livro, no dia 30 de Abril?
c disse…
Foi uma frase no meio de outras — mas tomei-a como uma lição ;)

É pouco provável ir a Lisboa.
Alexandra disse…
Se entretanto mudares de ideias quanto a Lisboa, avisa. Não sou fã destas ocasiões, mas, se souber que vens, passarei por lá.